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Hospital da Bahia recebe novos investimentos

Sem categoria - 31.10.14

Juliana Brito

Cinco anos após ter realizado uma mudança de gestão, o Hospital da Bahia (HBA) encerrará o ano ampliando a estrutura de atendimento e com um faturamento 1.000% superior ao de 2009.

O hospital investiu quase R$ 1 milhão na ampliação da emergência ortopédica, que a partir de dezembro passará a funcionar das atuais 12h para 24h, em uma parceria com a clínica Ortoped.

A partir de janeiro, o hospital ganhará novos leitos, 21 de UTI e 50 convencionais. Atualmente, possui 260 desses leitos. “A despeito da crise no setor de saúde, temos capacidade de investimento e acreditamos na expansão da nossa estrutura”, diz o superintendente-executivo, Marcelo Zollinger.

Sócio de Jadelson Andrade, superintendente do hospital, Zollinger chegou ao HBA em 2010 para ajudar a tirá-lo de uma crise. “Encontrei o hospital em dificuldade, mas o problema era mais de gestão que financeiro. Hoje tenho o hospital em capacidade plena”, diz.

Alta complexidade

Desde então, o Hospital da Bahia  vem investindo em especialidades de alta complexidade.

Possui um Núcleo de Obesidade, o maior do Nordeste, com equipe multidisciplinar, que atende cerca de 70 pacientes com obesidade por mês, promovendo ações de acolhimento e conscientização quanto a processos cirúrgicos.

Investiu, também, em uma UTI Cardiovascular e em um Instituto do Cérebro. Esse último tem  o diagnóstico rápido e o tratamento preventivo como pilares, o que, segundo Zollinger, ajuda a evitar as sequelas que costumam acometer 30% dos pacientes de AVC.

Outra mudança desse período foi a ampliação do número de convênios médicos com a instituição hospitalar. “Não tínhamos  planos com enfermaria, por exemplo. Essa é uma cidade pobre, não dava para fazer assim”, diz o superintendente-executivo.

Um dos que passaram a ter convênio com o HBA foi o Planserv. O plano do governo do estado  já responde por quase metade do faturamento parcial de 2014.

Zollinger também destaca o papel do SUS na nova fase do hospital. “Não se consegue, hoje, fazer um hospital competitivo se não houver parceria com o SUS”, afirma.

Fonte: A Tarde






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