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Clínicas de nefrologia cumprem resolução da Anvisa, mas não recebem reembolso

Sem categoria - 08.05.15

ahseb nefro

O reajuste nas contas de água e luz, a alta do dólar e o aumento da folha de pagamento são os principais problemas que atualmente afetam as clínicas para tratamento de hemodiálise na Bahia, segundo avaliação de representantes do setor de nefrologia que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O cenário foi discutido em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 8, na sede da Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), em Salvador.

Para minimizar tais dificuldades, uma das propostas levantadas durante o encontro sugere a negociação com as concessionárias desses serviços para a redução das taxas que hoje são cobradas. O objetivo é tentar enquadrar as clínicas de nefrologia numa categoria que tenha direito a alíquotas menores, uma vez que o procedimento exige alto grau de consumo de água e luz.

De acordo com os representantes, outra questão que tem acarretado prejuízos ao segmento é decorrente da RDC nº 11, de 13 de março de 2014, que estabelece o descarte do sistema extracorpóreo a cada sessão de hemodiálise para os pacientes portadores de HIV e hepatites B ou C.

A resolução, porém, não adotou codificação para viabilizar o reembolso das clínicas que cumprem a norma estabelecida. Segundo a Ahseb, antes da RDC, cada kit era reutilizado em 12 sessões.

“Essa demanda está gerando um prejuízo de cerca de R$ 65 mil mensais para todos os 35 serviços do Estado. Vamos conversar com os planos de saúde para adequarem os valores dos procedimentos conforme a determinação da Anvisa, visto que, desta forma, as clínicas não terão condições financeiras de cumprir a resolução”, afirma o presidente da entidade, Ricardo Pereira Costa.

De acordo com Costa, a tabela do Planserv (Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais) também precisa passar por ajustes.






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