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Setor de saúde suplementar movimenta R$ 38,9 bi em receitas no primeiro trimestre

Sem categoria - 13.07.16

Cerca de R$ 38,9 bilhões em receitas foram movimentados por mais de 1.100 operadoras de planos de saúde no primeiro trimestre de 2016. O montante representa um crescimento de 10,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A análise é da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), com base nas demonstrações contábeis que as operadoras enviam regularmente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O incremento ocorre a despeito da crise econômica que afeta o país e da saída de 1,3 milhão de beneficiários (acumulado até março de 2016).

As despesas assistenciais também tiveram um ritmo acelerado de expansão: totalizou R$ 30,7 bilhões. Na comparação entre o primeiro trimestre desse ano e o igual época do ano passado, a alta verificada bateu 10,7%.

Descontada a inflação, entretanto, o setor não considera o resultado expressivo e não vê motivos para comemorar — uma vez que as taxas de crescimento de receitas continuam em ritmo de desaceleração e as despesas assistenciais permanecem elevadas.

A receita de contraprestações do mercado de saúde suplementar aumentou 12,6% nos últimos doze meses terminados em março de 2016 – comparados ao mesmo período de 2015. A despesa assistencial que engloba gastos com consultas, exames, internações terapias e outros) subiu 12,4%.

Ao analisar os números referentes à despesa total do setor de saúde suplementar, chega-se a R$ 150,8 bilhões, que  representa um crescimento de 11,7% nos últimos doze meses terminados no primeiro trimestre de 2016. Neste mesmo período, as receitas de contraprestações somaram R$ 151,9 bilhões, um aumento de 12,6% na mesma base comparação.

Ou seja, para cada R$ 100 recebidos o setor gastou R$ 99,3. Ainda assim, o resultado operacional do mercado foi positivo, alcançando R$ 1,1 bilhão no período.

Despesas assistenciais

Contabilizando apenas as despesas assistenciais do setor, o total foi de R$ 124,4 bilhões, nos últimos doze meses terminados no primeiro trimestre de 2016, comparados ao mesmo período de 2015.

O crescimento das despesas assistenciais, influenciado pelos gastos com consultas, exames e internações, entre outros, levou a sinistralidade do mercado de Saúde Suplementar para de 82,4%, considerando apenas as operadoras do segmento médico-hospitalar (medicina de grupo, cooperativa médica, seguradora especializada em saúde, filantropia e autogestão).






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