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Perspectivas, desafios e soluções para o futuro da saúde no Brasil são abordados em seminário

Notícias Ahseb - Sem categoria - 23.03.18

Rica programação e lotação na plateia

Uma rica programação reuniu gestores, profissionais e representantes de instituições de saúde no Mundo Plaza Business Center ontem, quinta, 22, no seminário organizado pela Ahseb que propôs aos presentes pensar e discutir sobre o futuro da saúde no Brasil. Ao longo de todo o dia, desafios e soluções para o setor foram levantados e pensados para garantir a efetividade da assistência com qualidade, o valor ao paciente e a sustentabilidade do serviço no contexto em que os estabelecimentos serão inseridos e que está sendo apontado como tendência para o segmento.

Mesa de abertura

Presidente da Ahseb, Mauro Duran Adan, abriu e encerrou o seminário, com breves palavras

Na mesa de abertura, presidida pelo presidente da Ahseb, Mauro Duran Adan, as manifestações já entoaram o que se pretendia com o evento. “O futuro do nosso segmento precisa ser discutido e repensado. Precisamos ser capazes de influenciar o futuro da saúde no país e pensar nele estrategicamente”, disse. O presidente do Sindhosba, Raimundo Correia, destacou que nunca foi tão importante o planejamento e a prevenção por parte dos prestadores, pois as modificações estão sendo implementadas numa velocidade grande.

Já Marcelo Britto, presidente da Febase, ressaltou que o futuro da saúde no brasil também perpassa pelo  relacionamento com órgãos governamentais e por isso “precisamos das federações e confederações”. Ele citou ação anterior de êxito das entidades representativas que garantiu a redução em três vezes do ISS para o estabelecimento de saúde. Este ponto voltou a ser colocado durante a conferência de abertura, que teve como tema o mesmo do evento.

O presidente da FBH, Luiz Aramicy Pinto, também integrou a cerimônia de abertura e destacou a necessidade de se priorizar a informação, aspecto, inclusive, que foi abordado durante o dia como fundamental para a sustentabilidade das instituições, que abarca o compartilhamento de dados e do cuidado, temas abordados no painel “Estruturação da rede de informações visando o compartilhamento do cuidado: efetividade assistencial e otimização de custos na Saúde Suplementar”.

O CEO do Grupo Hospital de Olhos Brasil, Amaury Guerrero, citou na abertura a responsabilidade de o prestador promover o acesso, trazer tecnologia sem deixar de pagar suas contas. Rívia Barros, superintendente de vigilância e proteção da saúde da Sesab, destacou a importância do evento e do esforço do Estado em criar condições para o setor. Maisa Domenech, superintendente da Ahseb, finalizou as falas da abertura: “Quando pensamos neste tema, pensamos, sobretudo na perspectiva assistencial. É um momento muito importante”.

Maisa Domenech, superintendente da Ahseb, em seus cumprimentos

PROGRAMAÇÃO – Em sua conferência de abertura, o diretor de projetos e novos negócios do Ibes, Christian Hart,  trouxe dados de pesquisa que traçaram o atual cenário da Saúde Suplementar no país. Descreveu logo de princípio três pontos que necessitam ser repensados: modelo de remuneração, falta de tecnologia e as iniciativas isoladas no acordo com investidores. “Nenhum grupo hoje no Brasil detém nem 1% dos leitos hospitalares existentes”, pontuou. Para ele, os pontos críticos do segmento que precisam ser trabalhados são o sistema de notificação de eventos diversos, a gestão preventiva de riscos, o protocolo de prevenção de quedas e a prevenção de erros de medicação.

Conferência de abertura com Christian Hart, diretor de projetos e novos negócios do Ibes

 

Presenças

“Integramos o único setor que quem paga pelo serviço não é quem recebe. O foco da conta não deve ser o paciente mas a população de beneficiários”, disse ressaltando que o incentivo deve ser à prevenção e não ao tratamento, e que a visão departamentalizada que é implantada nos estabelecimentos é pouco processual. “Precisamos pensar no fluxo assistencial, discutir adesão e não resultado. A relação paciente-profissionais-serviços de saúde tem se tornado cada vez mais semelhante às relações de consumo”, destacando que é preciso o cuidado centrado no paciente.

Reynaldo Rocha do Nascimento Júnior: “A cada ano, a média de redução do número de operadoras é de 3,6%”

 

José Ricardo Madureira: “Temos de caminhar para a transparência e pensar em mudanças no pensar a assistência”

Durante o painel, o diretor técnico-assistencial do Hospital Santa Izabel, José Ricardo Madureira, e o diretor técnico da Duomed e coordenador de políticas de saúde do Planserv, Reynaldo Rocha do Nascimento Júnior, trouxeram mais dados contextuais e apresentaram ferramentas e caminhos para uma mudança nos processos internos das instituições. O talk show “A sustentabilidade na promoção da saúde” abordou aspectos variados do tema contando com diferentes pontos de vista e abordagens.

Talk show moderado por Jony Torres teve como debatedores o CEO do Hospital de Olhos Brasil, Amaury Guerrero; a presidente da comissão de saúde da OAB-BA, Itana Viana; a coordenadora geral do Planserv, Cristina Cardoso; o coordenador do Programa Farol de Indicadores do SindiRio, João de Lucena Gonçalves;o diretor institucional da Abimo, Márcio Bosio e o diretor médico Alliar, Juan Cevasco.

 

Fotos: Edson Ruiz

 

 






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